1.
Para começo de conversa, do que se trata a história?
A
história conta sobre Laurel e seu novo jeito de lidar com a morte da irmã mais
velha, além de outros conflitos na vida de uma adolescente: Mudar de escola,
primeiro amor, mãe ausente e novas amigas. Essa sua maneira de ‘’desabafar’’ é
uma pouco inusitada: Escrever cartas para artistas que já morreram.
2.
O que você achou da escrita da autora no
decorrer do livro, e como ela soube usar isso a seu favor?
As
palavras de Ava Dellaira foram totalmente inteligentes.
Simples
e leves, trazendo um enorme encanto para o público infant./juvenil, porém, com
uma enorme filosofia e mistério... Que acabou atingindo pessoas de todas as
idades.
3.
Que mensagem você crê que a autora quis passar
com sua história?
Creio
que a autora quis nos mostrar que o amor nunca morre, mas existe um limite.
Laurel
se espelha muito na irmã, mas no decorrer da obra ela vai construindo seu
próprio jeito de viver. A menina tem que lidar com a saudade e com os novos
desafios que lhe aparecerão, que, aliás, ela terá que enfrentar sem May. Com ‘’
Cartas de amor aos mortos’’ nós percebemos que cada um é cada um, mas que
alguém que você ama muito sempre será mantido no seu coração, podendo te inspirar e motivar... E isso vai além
da vida.
4.
E com essa mensagem, que aprendizado você
agregou em sua vida?
Bom,
eu perdi minha vó muito recentemente. Eu me senti exatamente como a personagem
principal. Isso, de alguma forma, me acolheu imensamente. O livro me mostrou
que é possível sim prosseguir sem uma pessoa extremamente importante. A morte,
geralmente é vista de uma forma terrível e triste, sim, eu não discordo que
perder alguém é devastador, mas esse livro... Me fez enxergar as coisas de uma
forma mais leve... Mais bonita! Isso me deu um ‘’up’’ total!
5.
Pra finalizar, qual trecho do livro lhe chamou
mais atenção, e por quê?
‘’Eu
estava errado. O que falei sobre salvar as pessoas não é verdade. Você pode
achar que quer ser salva por outra pessoa, ou que quer muito salvar alguém. Mas
ninguém pode salvar ninguém, não de verdade. Não de si mesmo. Você pega no sono
no pé da montanha, e o lobo desce. E você espera ser acordada por alguém. Ou
espera que alguém o espante. Ou atire nele. Mas, quando você se da conta de que
o lobo esta dentro de você, é quando entende. Não pode fugir dele. E ninguém
que ama você consegue matar o lobo, porque ele faz parte de você. As pessoas
veem seu rosto nele. E não vão atirar. ’’ Eu li e reli esse trecho muitas vezes
(assim como muitos outros). Ele é maravilhoso, lindo. A analogia com o lobo
ficou perfeita. Todos nós temos defeitos e problemas e muitas vezes não sabemos
lidar com eles, assim, esperamos que outra pessoa saiba. Só que... Quem nos
respeita e ama de verdade, não irá julgar nem apontar nada, não vai querer
‘’matar o lobo’’ de uma vez por todas, pois ele, os defeitos e os problemas...
Somos nós mesmos. Se quiser se livrar de tudo isso, não espere que alguém faça
por você. Lute com o lobo sozinho, pois quem te ama mesmo, te ama com ele ou
sem.
Bom
pessoal, então é isso, espero que vocês tenham gostado! Ficaram curiosos para
ler o livro? Conte ai nos comentários!
Não
se esqueçam de dar uma passadinha lá no blog //www.maraviilhosasdescobertas.com.br/ e
ver a versão da Dara sobre essas perguntas! Tenho certeza que vocês vão adorar!
Beijos
e até a próxima, Vic.










