Sempre sonhei em ir pra faculdade, mas sempre pensei em um futuro bem distante onde eu seria uma adulta bem decidida e madura. Mas acontece que no meu primeiro dia de aula percebi o quão eu me sinto pequena ainda diante das pessoas que estão lá dentro.
Senti um frio na barriga imenso e vendo tanta "gente grande" ´na faculdade que frequento, me senti um bebê. Acontece que não é bem assim, já tenho idade o suficiente para estar lá, mas ao contrário do que pensei - ainda não tenho total certeza de como será minha vida daqui para frente e nem maturidade o suficiente para morar sozinha, por exemplo.
Tenho certeza que não sou a única que se sente dessa maneira e a insegurança faz parte, mas lidar com a vida adulta não é nada fácil. Responsabilidades surgem e só aumentam, enquanto isso, o contato com os amigos e os tempos livres só diminuem. Tudo isso ainda é bem novo para mim, mas estou aproveitando o máximo que posso enquanto agarro cada oportunidade colocada em meu caminho.
Espero estar fazendo a coisa certa.
Meu universo particular é, com certeza, um dos melhores livros que já li na vida. Possui uma leitura fácil, por ser composto por imagens e possuir uma linguagem sentimental e cativante que é marca registrada do Fred Elboni.
O Fred, além de um escritor incrível, é blogueiro e youtuber. Ele compartilha textos incríveis no seu blog e em seus vídeos do YouTube, trata de assuntos super legais.
Super indico viu?
Hoje vou compartilhar com vocês algo extremamente particular... Espero que gostem!
Bom,
a história que vou contar se passa no século 16 no ano de 1599. Eu, Samantha, e
minha irmã mais nova, Sophia, morávamos em um orfanato só de meninas. Um
orfanato católico, onde a disciplina era à base de tudo. Sophia, uma menina de
12 anos, na época, sempre foi muito mais bonita do que eu, com seus olhos
verdes e cabelos negros, pele branca e de um corpo angelical... Destacava-se no
meio de todas as meninas. Nunca soube ao certo de que parte da Europa ela
vinha, mas de uma certeza eu tinha. Ela era tremendamente linda. Já eu, aos 14,
era gorda, seios fartos mais do que o normal e uma pele um pouco mais escura do
que a dela... Mas de uma coisa eu me orgulhava, olhos azuis e um cabelo cor de
mel, quase loiro. Sempre achei que os olhos são a janela da alma, os meus, eram
difíceis de decifrar, mas minha irmã os entendia como ninguém. Não éramos irmãs
de sangue, mas com toda certeza, éramos irmãs de alma.


