É estranho sentir e não saber o
quê. Ter fé em si é também muito difícil, pois envolve aceitar nossas emoções.
Algumas emoções são mais fáceis
de aceitar, ainda mais quando sabemos o nome delas. O que inclusive ajudou
muito, seja lá quem estudou os padrões sentimentais e deu nome a eles, obrigada.
De verdade.
Mas então, como estava dizendo,
algumas emoções são mais fáceis de aceitar. Mas volta e meia esbarramos em
sentimentos abstratos que nos consomem de uma tal forma, né? E aí que está nosso
maior obstáculo, ter fé no que não sabemos o que é, e aceitar o que está sendo
sentido.
Neste caso, começa com um aperto
sutil no coração e logo se espalha até que começamos a sentir algo parecido com
a saudade. Aquele aperto no peito e falta de “não sei o que”. As mulheres que
estiverem lendo isso saberão bem o sentimento pois se assemelha muito ao da
TPM. Horrivelmente inexplicável.
Mas precisamos de momentos como
esses justamente para fortalecer o coração e mostrar a nós mesmos que somos
capazes de passar por cima disso, mas nunca sem dar a devida importância.
Sabe aquela história de ouvir
músicas calmas só para “afundar” de vez? Funciona. Ajuda a entender e aceitar o
que se sente. Estou fazendo isso agora. Mas, juntamente, estou escrevendo para
que eu possa também tentar decifrar esse emaranhado de sentimentos que não sei
como chamar.
Acho que vou chamar de nostalgia
psicológica abstrata. Um nome complicado, mas simples quando se sabe o
significado verdadeiro e vivido de cada um dos termos. Isso afim de que eu
possa aceitar melhor, já que tenho como chamar agora.

