É estranho sentir e não saber o quê. Ter fé em si é também muito difícil, pois envolve aceitar nossas emoções.

Algumas emoções são mais fáceis de aceitar, ainda mais quando sabemos o nome delas. O que inclusive ajudou muito, seja lá quem estudou os padrões sentimentais e deu nome a eles, obrigada. De verdade.

Mas então, como estava dizendo, algumas emoções são mais fáceis de aceitar. Mas volta e meia esbarramos em sentimentos abstratos que nos consomem de uma tal forma, né? E aí que está nosso maior obstáculo, ter fé no que não sabemos o que é, e aceitar o que está sendo sentido.

Neste caso, começa com um aperto sutil no coração e logo se espalha até que começamos a sentir algo parecido com a saudade. Aquele aperto no peito e falta de “não sei o que”. As mulheres que estiverem lendo isso saberão bem o sentimento pois se assemelha muito ao da TPM. Horrivelmente inexplicável.

Mas precisamos de momentos como esses justamente para fortalecer o coração e mostrar a nós mesmos que somos capazes de passar por cima disso, mas nunca sem dar a devida importância.

Sabe aquela história de ouvir músicas calmas só para “afundar” de vez? Funciona. Ajuda a entender e aceitar o que se sente. Estou fazendo isso agora. Mas, juntamente, estou escrevendo para que eu possa também tentar decifrar esse emaranhado de sentimentos que não sei como chamar.

Acho que vou chamar de nostalgia psicológica abstrata. Um nome complicado, mas simples quando se sabe o significado verdadeiro e vivido de cada um dos termos. Isso afim de que eu possa aceitar melhor, já que tenho como chamar agora.

Hoje, tomei coragem, tirei as poeiras da bancada, já bem suja por ficar tanto tempo sem ser usada, abri um caderno novo – desses que a gente compra por achar “bonitinho” mas nunca ter o que escrever – tomei uma caneta, me acomodei e comecei a deixar que meus pensamentos me levassem onde as palavras sentiam que deveriam se aninhar.

Foi então que, depois de um gole do café frio que estava na mesa, me lembrei do quanto tive que descobrir para chegar onde estou e me sentir como me sinto.

O café estava doce demais, tão doce que me causou arrepios e de brinde veio um tremor com cara feia. Mas, diferente desse café, o caminho foi amargo algumas vezes. Tive que perder para poder ganhar, deixar de ser para descobrir quem realmente sou e me decepcionar, para que depois pudesse me orgulhar.

De fato, a vida não é nada simples, mas é vivendo que se aprende, então bora lá...

Já ouviram falar no “auge”? Me sinto nele nesse exato momento, mas quando conquisto algo que sempre sonhei, olho para trás e me orgulho dessa longa caminhada. Vejo, que várias vezes me senti no topo, exatamente como me sinto agora, e depois de alguns tombos encontrei mais uma maneira de levantar e então subir na escadinha dos sonhos e me sentir novamente vendo todos os obstáculos de cima.

Não sei se me expressei muito bem. O que quero dizer é que sempre teremos altos e baixos. E por mais superficial que essa afirmação possa parecer, ela carrega sempre um grande significado por trás, o nosso significado.

Por isso, nunca deixe de acreditar. Por mais bobinho que possa parecer seu sonho, transforme-o em um objetivo, escreva-o em uma nota e fixe-a ao lado da sua cama, para que possa pedir por ele ao se deitar e se motivar a realiza-lo ao levantar.

E nunca se esqueça, ao realiza-lo, provavelmente encontrará algo novo para sonhar. Não se sinta ambicioso demais, repita tudo novamente e seja feliz. Este é o caminho para a auto realização, ou quase isso.

Ao me sentar aqui, nem imaginava que esse sentimento de conquista pudesse ser tão grande dentro de mim. Mas é, e me motiva todos os dias a encontrar um novo caminho para a felicidade. E por falar nela, é importante lembrar que nunca o “auge” é o lar dela, e sim o caminho até lá.

Sonhe, torne-o seu objetivo, seja feliz e realizado.

   

   Más escolhas rendem boas histórias, mas boas escolhas sempre rendem as melhores histórias. E você é uma delas.

    Nesses infinitos dias que nos foram presenteados tive a oportunidade de te escolher várias vezes. Meu coração sempre diz sim e que assim seja até que as lágrimas sejam maiores que os sorrisos que damos ao brincar de lutinha depois de eu ensaiar ir embora.

    Acredito que o destino nos juntou por um motivo, dentre tantos outros, escolheu cruzar os nossos caminhos. Alí, naquela noite de janeiro.

   Seria uma covardia negar as palpitadas do meu coração. Seria pior ainda não te escolher...quem nega sorrisos para viver de amores baratos, né?

    Então fecho meus olhos e desejo com todo o meu coração que possamos ter todo o tempo do mundo, os melhores e também os piores momentos, pois só depois de uma tempestade somos presenteados com um arco-íris.

    Desejo que nunca percamos o brilho nos olhos, a sede de amar com tudo que temos dentro de nós e por fim peço que possamos nos escolher sempre que nossos corações gritarem por nós. E quando um de nós se esquecer, que possamos nos lembrar do quão completos somos quando o amor vem puro e genuíno.

        A vida é uma grande coleção. Pense em uma grande prateleira que é dividida em departamentos... e cada experiência, boa ou ruim, são como se fossem frasquinhos e estes podem ser consultados sempre que quisermos ou precisarmos.

            Acredito que nessa correria do dia a dia, vamos apenas acumulando os frascos sem uma ordem e a partir do momento que atingimos o limite de uma das prateleiras respiramos fundo, aceitamos e reorganizamos. Mas nada tão simples.

             No momento em que nos concentramos em nós mesmos para reorganizar essa grande coleção, nos submetemos a decisões. Experiência boa ou ruim? E aquelas que nos fazem rir e chorar na mesma intensidade? E os “serás” que deixamos para traz? Ou os abraços que protegem e ao mesmo tempo não aparecem? E as palavras que lançaram a nós e foram direto para coração? Dói, mas é de um jeito bom ou só suportável ao ponto de esperar que a próxima seja melhor?

            Para os que não são facilmente atingidos pela velha “intuição” é mais fácil, ou melhor dizendo, é menos arriscado. Mas qual a graça de viver uma vida todinha calculada? Qual potinho guardamos se não dermos a cara a tapa? Não há coleção se não se tem o que colecionar, então não se vive quem não coleciona também os riscos. Apenas existe.

Decidi parar de resistir ao freio dos meus sentimentos. Deixar de lado os bons e velhos conselhos dos amigos mais experientes e, mais uma vez, seguir meu coração.

Em uma fração de segundos pude perceber o quão imbecil é se negar aos poucos prazeres da vida. Do quão é doloroso prender-se ao simples conforto de amar quem já nos ama e desistir de nossos turbulentos e verdadeiros amores. Esse repente foi o bastante para me fazer pegar o telefone e te ligar. Foi o bastante para quem em quinze minutos, que quase me mataram de tanta ansiedade, pudesse ter você outra vez pertinho de mim.

Como um filme, posso lembrar dos pequenos “grandes momentos” que já passamos juntos. Das risadas, dos sorrisos... ah os sorrisos... em especial, guardei o último que me arrancou e que abriu um no seu rosto. É realmente incrível poder viver momentos tão verdadeiros como esses. É como se as essências se misturassem e como o efeito de uma aurora boreal.

É bom poder ansiar por um abraço, um beijo, mas é ainda melhor poder esperar ansiosamente por ver aquele olhar que esbanja o “algo a mais” que amo ver nas pessoas. Chego as vezes a te enxergar como parte de mim. Como se eu tivesse a necessidade de cuidar para que nada de errado possa te acontecer, é esquisito, eu sei, mas acho que vem daquela ligação forte que senti na primeira vez que te vi.

A cada dia me surpreendo por um jeito novo de te enxergar e acredito que seja essa a graça de admirar realmente alguém pelo que ela é. Sem querer mudar as coisas que vem de dentro para fora.

Lembro em especial da primeira tarde que passamos juntos, digo, só nós dois. E se não for motivo para você envaidecer, posso contar o quanto já te olhei pela tela do celular e quis estar ali, como ficamos naquele dia, bem perto, guardados em um abraço que significou tudo.

E é com nossos infinitos segundos juntos que finalizo esse texto, esperando ter muitos outros para escrever. 

     

  Ainda consigo lembrar exatamente das sensações incríveis que já passei em meio a abraços e sorrisos de amores vividos.  O frio na barriga, o êxtase da explosão da paixão arrebatadora que invade sem mais nem menos.

      Ah, o amor... como desacreditar? É o que nos move, o que liga cada um de nós neste mundo. Afinal, o que seria de nós se o amor não existisse? Consegue imaginar? Eu não.

   A vida é um ciclo, portanto, tem começo, meio e fim. A caminhada de todos tem um tempo que corre sem sabermos quando vai acabar e exige a audácia de se viver. Mas, tudo tem seu ciclo e assim como as estações, os amores também acabam e somente nos cabe recomeçar. Amar e amar novamente, sofrer, chorar e quando chegar ao fundo do poço encorajar-se e dar a cara a tapa novamente.

     O amor é cafeína para a essência de se viver intensamente cada segundo corrido que somente adia o fim de um ciclo que dá início a outro. Mas não se engane, o amor nos invade e não requer convite. Simplesmente entra e faz a festa.  Despertando a melhor versão de nós, trazendo brilho à arte do sentir e SEMPRE deixando aprendizados que guardamos para a vida toda.

     Portanto arrisque. Ame. Viva. 

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 Levanta dessa cama, menina. Há um mundo inteiro lá fora só te esperando.

    Eu sei, eu sei, os últimos tempos têm sido pesados e sem contar que o seu último e catastrófico relacionamento não está sendo nem um pouco pacífico ao te procurar e insistir em dar errado. Mas ó, fica tranquila que tem jeito sim.

    Faz o seguinte, levante, lave o rosto e fique linda. Respire fundo e repita o mantra “ As coisas que vêm pela frente são bem melhores do que as que deixamos para trás”. Pronto? Agora é só deixar a mágica acontecer.

    Uffa, bem mais leve né? Bom, o próximo passo é esquecer tudo aquilo que te preocupa, mas que não está sob seu alcance. Sabe por que? Porque é como se você decidisse encher sua mochila de pedras durante uma longa caminhada que tem pela frente, sem contar que em meio ao caminho, naturalmente você irá tropeçar em muitas delas... não precisa carrega-las com você. Desapegue, viva e releve. Se poupe, vai.

    Agora, olhe para frente e siga seu próprio nariz, dance conforme a vida tocar e viva intensamente cada um dos seus sonhos.

    Viu? Não foi tão difícil, foi? Agora vai lá e arrasa! Eu acredito em você!